Era uma vez um sapo verde, bem verdinho.
(Foto da Net)
Era um bom sapo mas com o tempo tornou-se um sapo ambicioso e convencido. Tinha tudo o que um sapo podia ter mas ele queria mais, mais, sempre mais. Apesar do seu poder de sedução não conseguia mais que uma ou duas rãs para folgar. Passou a andar triste, deprimido…quase perdia a cor, o sapito.
Era um bom sapo mas com o tempo tornou-se um sapo ambicioso e convencido. Tinha tudo o que um sapo podia ter mas ele queria mais, mais, sempre mais. Apesar do seu poder de sedução não conseguia mais que uma ou duas rãs para folgar. Passou a andar triste, deprimido…quase perdia a cor, o sapito.
Teve de tomar medidas drásticas: antidepressivos – e sentia-se realmente melhor, mais confiante, um sapo com coragem para enfrentar tudo e todos.
Mas o efeito do antidepressivo passava e ele era, de novo, apenas um sapo, sem protagonismo, sempre à sombra de outros…
Ora, um dia em vez de um…tomou de enfiada um monte de antidepressivos:
“ – Agora sim, vão ver do que um sapo é capaz!”
Sentia-se bem, eufórico, poderoso, importante…vaidoso…e….Opsss…começou a inchar, a inchar, a inchar…
SPLASHHHH...PFUMMMMMMMMMMMMMMM...................
Rebentou…estoirou… o nosso pobre sapito e ali à volta durante muitos, muitos anos não cresceu nem uma só erva daninha: o solo tornara-se estéril! VERDADE, VERDADINHA!
(Não apresentamos imagens do “estoiro” porque…foi coisa tão grosseira e nauseabunda que poderia ferir a sensibilidade de espíritos menos habituados a ver tanta porcaria junta!)
...Dan...
2 comentários:
És um triste...um dia destes o protagonista ainda podes ser tu...depois danou-se...
Estimo as suas melhoras, caro anónimo!
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