domingo, 16 de janeiro de 2011

Na aldeia




Pois é verdade.



Neste fim-de-semana vim à terra.
Estava bom tempo e pensei vir ver a cunhada e os sobrinhos. A minha Maria e o garoto mais novo vieram também.
Estava já cansado do ruído e do bulício da cidade. –“Então vamos “– disse a Maria.



E está-se bem. Revisitei amigos, fui ao café e dei um passeio a pé, pelos carreiros enlameados, entre as matas e os penedos.
Recordei a minha infância: difícil, como sabeis.


Por isso sempre me preocupei em fazer com que os meus filhos pudessem ter mais do que aquilo que eu tive. Sem grandes exageros, sem terem tudo “de mão beijada”, tiveram o essencial e têm o sentido de reponsabilidade. Sabem que se querem “algo” têm de lutar para o atingir.
Mas nos dias que correm, com todas as coisas degradantes que seduzem os jovens, com todas as tentações…eu como pai, tremo!


Ao menos aqui, na aldeia, parece nada os poder atingir….Pois…..mas também não há aqui horizontes de futuro.
Foi a pensar nisto que ontem me deitei. E é por isso que partilho aqui, hoje, este meu sentir.


...Dan...

1 comentário:

Anónimo disse...

A maior herança que podemos transmitir aos filhos, são os valores.
Infelizmente há quem prefira dar-lhes carros e telemóveis de última geração.